É um livro de memórias que se propõem de veludo, ou seja, macias ao tato humano, mas, quem sabe, de nada há de macio. O narrador, que é filho de um cigano marroquino e uma judia sudanesa, criado por uma família judia portuguesa, católico fervoroso e simpatizante dos negros animistas, convida o leitor a participar da recontagem da história daquele enquanto vivo foi.